"Trancar o dedo numa porta, dói! Bater com o queixo no chão, dói! Torcer o tornozelo, dói! Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra nos rins. Mas o que mais dói é a saudade..."
(Martha Medeiros)
(Meu pai, Walter, antes de adoecer, no natal de 2001)
Meu pai faleceu no dia 15 de fevereiro de 2010, há três dias do meu aniversário.
Lutou, bravamente, durante quase dez anos, contra várias doenças.
Nos últimos quatro anos fazia hemodiálise três vezes por semana, tinha muitas restrições alimentares, já não andava sozinho e pesava 39 Kg.
Mesmo assim, sua vontade de viver impressionava até os médicos!
Nos piores momentos vi meu pai cantar, inventar músicas engraçadas que nos faziam sorrir.
Agora, com a proximidade do natal, sua falta é que fala mais alto.
Como ele adorava esta época do ano!!!
Fazia questão da família reunida, da árvore montada no canto da sala, e das mãos dadas em volta da mesa, à meia-noite, para a oração. Momento em que agradecia a Deus por mais uma oportunidade de celebrar aquela data tão importante.
(Meu pai com um dos nossos gatos, Xuxu, há mais ou menos 17 anos)
Como todos já sabem, foi ele que ensinou a mim e aos meus irmãos o amor pelos animais.
Desde que me entendo por gente estive sempre rodeada por eles, principalmente por gatos.
Por isso, tê-los à minha volta, é quase como ter meu pai perto de mim, pois tenho certeza de que ele se alegra em ver minha casa repleta desses bichinhos que ele tanto adorava.
(Meu pai dois meses antes de falecer)
A bravura do meu pai e sua generosidade são seu grande exemplo. A saudade dói, sim, mas
também embala as inúmeras lembranças que ficaram. Afinal, é como diz o sábio Guimarães Rosa, "as pessoas não morrem, ficam encantadas!"
mas também tem gente viva encatanda! como tu!
ResponderExcluirobrigada pelas palavras gentis, Diulara! tu és uma simpatia!
tudo de bom prá ti! um bju! ;^)
q linda homenagem amiga! nunca perdi um ente querido, a unica pessoa q nos deixou foi um amigo e nem era tããão amigos assim, mas foi o primeiro, e eu chorei horrores, nunca tinha passado por isso! me falaram uma vez que quando lembramos da pessoa, ela pode nos ver... bjs
ResponderExcluirOi minha querida amiga Diulara. Bom dia. Que linda homenagem ao teu amado pai. Temos algo em comum pois o meu também fez hemodiálise durante 4 anos, 3 vezes por semana. A alimentação também era escassa, quase nada, as vezes voltava do hospital totalmente sem forças. Partiu em 1985 com apenas 55 anos, muito jovem. Realmente existem várias coisas que dóem muito, mas nenhuma delas maior que a dor da SAUDADES. Um grande beijo amiga. Vamos levando a vida com muita FÉ em DEUS. Tenha uma ótima semana. FIQUE COM DEUS. Bolinha manda um au au para os teus amores felinos.
ResponderExcluirEstoy tan de acuerdo con las palabras de Martha Mederiros, duele tanto que ya no estén!
ResponderExcluirBonito homenaje
Saluudos y un abrazo!
Adorei a homenagem que vc fez ao seu pai. Algumas pessoas mesmo nos momentos dificeis conseguem manter a doçura e o amor a vida. A saudade é mesmo uma dor que não tem igual. Fique com Deus!
ResponderExcluirUm beijo
Noossa Diulara, linda homenagem pro seu pai, guerreiro e amante dos animais, com certeza está encantado no céu, muito feliz e contente de ver vc com seus peludos...Sinto muito, são nessas datas especiais que principalmente lembramos e recordamos mais...
ResponderExcluirBjinhaaaus
Wayne
Diulara eu me emocionei com sua homenagem. Imagino o quanto doi a saudade de uma pessoa tão querida como o seu pai. Pense que ele está com Deus e quem sabe rodeado de animais como tanto gostava.
ResponderExcluirBeijos, Néia
Minha querida, estou emocionada com este seu post.
ResponderExcluirNem sei o que farei quando ficar sem os meus pais, ambos com 82 anos.
A saudade é uma dor que só quem a sente compreende.
Também penso que as pessoas só morrem verdadeiramente quando são esquecidas, portanto o seu pai continua vivo no seu coração,
beijinhos
Um abraço carinhoso.
ResponderExcluirLinda homenagem...
ResponderExcluirBeijos carinhosos da Rubi!!!
Eu também perdi o meu pai em 2009 e aprendi a amar os gatos com ele. Sinto muitas saudades dele, mas como moro longe da minha família parece que sinto que ele ainda está vivo e saudável, apenas vivendo longe de mim. Sempre tenho lembranças divertidas e felizes dele, procuro esquecer como ele estava debilitado quando partiu, infelizmente eu estava sozinha com ele neste momento, mas confesso que não suportava vê-lo tão magro e quase inconsciente daquele jeito. Pelo menos ele viveu 84 anos e me ajudou de todas as formas possíveis.
ResponderExcluirDeu pra perceber que o seu pai foi muito especial pra você, não tem nada melhor do que ter esse amor paterno como lembrança !
Beijos
Laís